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sexta-feira, 9 de julho de 2010

PCP apresenta proposta na CML sobre arrendamento social e renda apoiada

O vereador do PCP na Câmara Municipal de Lisboa, Ruben de Carvalho, apresentou, no dia 8 de Julho de 2010, uma proposta com o objectivo de manutenção das cedências a titulo precário até à entrada em vigor do regime do arrendamento social. O referido documento, apela igualmente que a Câmara desenvolva os procedimentos que se julguem convenientes junto da Assembleia da República e do Governo, no sentido da revisão da Lei da renda apoiada, até à entrada em vigor do regime de arrendamento social.

(...)

Termos em que:

O Vereador do PCP tem a honra de propor que a Câmara Municipal de Lisboa, ao abrigo do disposto na alínea d) do n.º 7 do art. 64º da Lei n.º 169/99, na redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, delibere:


1. Manter em regime de cedência precária as situações já existentes até à entrada em vigor do regime do arrendamento social aplicando-lhes o regime transitório previsto no artigo 3º da Lei n.º 21/2009, de 20 de Maio;


2. Que a Câmara Municipal de Lisboa desenvolva os procedimentos que se julguem convenientes junto da Assembleia da República e do Governo no sentido da revisão do Decreto-Lei 166/1993, de 7 de Maio, que regula o regime de renda apoiada, até à entrada em vigor do regime de arrendamento social, previsto no NRAU, Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro.



Ver proposta enviada pela CDU de Lisboa

7 comentários:

  1. Efectivamente, é necessário que a moção pela suspensão e alteração da renda apoiada, aprovada na Assembleia Municipal de Lisboa, no dia 29 de Junho de 2010, não caía no esquecimento.

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  2. Veio agora, o Instituto Nacional de Estatística divulgar que as Câmaras Municipais do país, tiveram lucro em 2009.

    E ainda pretendiam as Câmaras, aplicarem a renda apoiada.


    De facto, estas câmaras pretendiam vender a banha da cobra aos moradores, com a renda apoiada!

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  3. Para que serve o ultraje da renda apoiada?

    Para sustentar os vergohosos ordenados e privilégios dos gestores de empresas municipais, que em nada, fazem falta aos municípios e ao país.

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