quinta-feira, 1 de julho de 2010
Movimento contra a Renda Apoiada recebido na Assembleia da República
Os representantes do Movimento de Moradores de Associações e Comissões de Moradores contra a Renda Apoiada foram recebidos hoje, na Assembleia da República, pelo assessor do Grupo Parlamentar do CDS-PP, Nuno Gi, e pela deputada do PSD, Helena Lopes da Costa.
Nos encontros, os representantes do Movimento entregaram a moção que foi aprovada na Assembleia Municipal de Lisboa, no dia 29 de Junho de 2010, que apela à suspensão e alteração da Aplicação do Decreto–Lei nº166/93, de 7 de Maio, que regula o Regime da Renda Apoiada, bem como uma simulação de cálculo da aplicação da renda apoiada.
O assessor do CDS-PP referiu que o respectivo partido irá analisar a moção e que se encontra a estudar a possibilidade de elaborar um projecto de lei, com o objectivo de alteração do decreto-lei nº 166/93 de 7 de Maio, que define a renda apoiada.
Por sua vez, a deputada do PSD, manifestou-se solidária com o Movimento e referiu que irá analisar a moção que foi votada na Assembleia Municipal, sendo que irá continuar atenta às futuras acções desencadeadas.
Os representantes mantiveram ainda uma troca de impressões com o líder do Bloco de Esquerda Francisco Louçã, que se mostrou solidário com as acções do Movimento e com a luta pela alteração e suspenção da renda apoiada.
No final, os representantes do Movimento entregaram igualmente a moção que foi aprovada na Assembleia Municipal de Lisboa, bem como as simulações de cálculo da aplicação da renda apoiada ao gabinete do Grupo Parlamentar do PCP, para a devida análise.
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De facto, para que a moção aprovada na Assembleia Municipal de LIsboa, para a alteração e suspensão da renda apoiada, não caia no esquecimento, é necessário continuar a actuar.
ResponderEliminarPara que não se verifique o mesmo que se veriricou com a sugestão do Provedor de Justiça no sentido da alteração da renda apoiada, que o Governo fez de conta que não existiu.
É este o estado da política da habitação em Portugal, em que têm de ser os cidadãos a propor sugestões, em alternativa aos sucessivos erros que têm sido cometidos.
ResponderEliminarA política de habitação dos sucessivos governos em Portugal, tem sido um verdadeiro desastre, em prol dos interesses dos construtores civis e dos bancos, retirando direitos habitacionais aos cidadadãos.
Quanto à aprovação da moção que contém pontos que os moradores se bateram, é um caminho, mas não é o fim desta luta, porque o recuo da maioria dos partidos representados na câmara, é uma retirada em boa ordem, não querendo isso dizer que concordam com os moradores e nas suas reivindicações mais que justas.
ResponderEliminarRui Coelho
De qualquer maneira, esta moção aprovada, demonstra que quando se luta organizadamente, colhe-se frutos que poderão amadurecer positivamente.
Portanto é necessário manterem-se atentos aos novos desenvolvimentos, pois todo o cuidado é pouco.
Talvez devessem também os representantes deste movimento, solicitar também ao presidente da república uma audiência, uma vez que até foi este senhor que aprovou esta injusta lei.
ResponderEliminarVivemos num estado em que um Governo cria uma lei para a habitação social, com o nome de renda apoiada, que permite que uma pessoa a viver no mesmo agregado familiar com outra pessoa com rendimentos, é lhe aplicado um valor de renda que lhe leva quase metade, senão, mesmo metade do ordenado.
ResponderEliminarE estamos a falar de habitação social, onde os rendimentos das pessoas são baixos.
É caso para dizer:
Vão roubar para outro lado.
Penso que sei porque razão deram o nome de Lei da Renda Apoiada. Não, não foi para apoiar os moradores que são abrangidos pela mesma, mas sim para apoiar o governo a roubar de forma descarada, os referidos moradores, pois de apoio nada tem!
ResponderEliminarPor isso temos que estar todos unidos nesta luta e ajudar este Movimento que nos representa, a lutar pelos nossos direitos, pois só unidos e decididos, conseguiremos.
Tó Lemos
Lote 232
Vamos embora, e acabar com a renda apoiada.
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