Por uma política de habitação justa por parte do IHRU e da gestão municipal



segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Almada: Petição pela suspensão do regime de renda apoiada

A Comissão de Luta Contra os Aumentos [do preço das rendas] no Bairro Rosa, em Almada, lançou um abaixo-assinado para que o Ministério do Ambiente “suspenda imediatamente” a aplicação do novo regime de renda apoiada.

Em declarações à agência Lusa, o porta-voz da comissão de moradores, Paulo Neno, afirmou que, “por agora, serão apenas recolhidas assinaturas junto das cerca de 550 famílias do bairro, todas afetadas pela aplicação deste regime”.

Depois disso, acrescentou, “se for preciso estender a recolha a Almada inteira, ao distrito [de Setúbal] inteiro, lá iremos”.

As assinaturas vão ser entregues no Ministério do Ambiente no início da próxima semana e os moradores esperam que a ministra Dulce Pássaro “intervenha com urgência junto do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) para que haja uma suspensão imediata da aplicação destas atualizações incomportáveis”.

(...)

"Diário Digital", 14 de Fevereiro de 2011

"Destak"

13 comentários:

  1. As assinaturas dos moradores de Almada, são uma boa iniciativa, mas o Governo merecia uma manifestação à porta, para protestar com esta vergonha da renda apoiada.

    ResponderEliminar
  2. Agora, não vai o Governo fazer de conta que não teve conhecimento da sugestão do Provedor de Jutiça de 2008, que considerou a fórmula de cálculo da renda apoiada como injusta, solicitando a alteração da mesma fórmula de cálculo, em carta enviada à Secretaria de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades.

    Ficaram com a sugestão do Provedor de Justiça na gaveta, mas os moradores, não vão deixar que este assunto caía no esquecimento, tal como pretende inadmissívelmente o Governo.

    ResponderEliminar
  3. Felizmente que nem todos os meios de comunicação social, apresentam um comportamento inadmissivel, relativamente a esta questão.

    Vão existindo jornais que publicam verdadeiramente os problemas dos cidadãos.

    ResponderEliminar
  4. Um governo desprezar uma sugestão do Provedor de Justiça, no sentido do melhoramento de um sistema de arrendamento para os cidadãos que vivem em fogos de habitação social, somente pode verificar-se numa situação, em que esse mesmo Governo, sobrepõe os interesses financeiros da máquina do Estado à qualidade de vida dos mesmos cidadãos.

    Uma situação destas, é completamente inadmissível numa suposta democracia e num Governo que foi precisamente eleito pelos cidadãos, para que possa melhorar a qualidade de vida em geral.


    O PS e o PSD, têm sido dois cancros da política portuguesa, com o contributo da ignorância do povo, que vota sempre nos mesmos partidos.

    ResponderEliminar
  5. Não vá agora a Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, Dulce Pássaro, afirmar que desconhecia toda esta situação.

    A Ministra, tem toda a obrigação de saber o que se está a verificar com a renda apoiada e com os fogos de habitação social de Almada e do Seixal.

    ResponderEliminar
  6. O IHRU, nos últimos tempos, tem andado por uma verdadeira propaganda pelo país fora, a anunciar acordos de construção de fogos e de reabilitação e agora, até para a Madeira, que iremos ver se o Governo do Alberto João Jardim, irá pagar.

    Em muitos casos, nem sequer chega a ser uma verdadeira reabilitação. São apenas umas pinturas nos edificios.

    Mas, na sua propaganda, não fazem referência ao facto de que pretendem ir buscar verbas aos moradores de fogos de habitação social, que são precisamente pessoas, com capacidades financeiras reduzidas.

    Não se sabe quem vai pagar os empréstimos, mas querem que os moradores paguem rendas milionárias que não têm capacidade financeira para pagar...

    ResponderEliminar
  7. As obras do IHRU são uma autentica vergonha.
    No Bairro das Amendoeiras iniciaram-se as obras em Agosto de 2009 no lote 1.
    Obras que tinham um prazo de 180 dias, já se passaram mais de 18 meses e ainda não se prevê quando é que elas vão terminar.
    No Lote 15 as obras iniciaram-se no mês de Maio do ano passado. Elas estão a meio e precisamente hoje dia 15 de Fevereiro o Empreiteiro levantou o Estaleiro sem dar cavaco a ninguém. TERÁ ABANDONADO A OBRA POR FALTA DE DINHEIRO???
    Só se vê os prédios do Bairro com andaimes, mas as obras de reparação não se "topam" nada...
    A posição do IHRU é fazer contratos promessa a todos aqueles que podem comprar os andares, para lhes apanhar o dinheiro das vendas.
    Depois é aplicar a todos os outros "Coitados" que não podem comprar a RENDA APOIADA.
    Grandes Socialistas!!!
    É só embolsar a massa dos pobres para manter os carros de grande cilidrada; os Almoços de milionários e os prémios chorudos para não inumerar os ordenados de roubalheira...
    ABRE O OLHO ZÉ PARVO!!!!

    ResponderEliminar
  8. Se o Governo pensava que os moradores baixaram os braços, então, o Governo enganou-se.

    ResponderEliminar
  9. A Câmara Municipal de Lisboa, não avançou com a renda apoiada nos seus fogos de habitação social, mas, irá agora, avançar com a renda-rendimentos.

    Mas, no fundo, é o mesmo, o que muda é o nome.

    ResponderEliminar