Os moradores dos bairros sociais foram duramente penalizados com a
aplicação do regime da renda apoiada. A aplicação deste regime conduziu a
brutais aumentos de renda. Alguns moradores tiveram aumentos de renda
para 200 euros, 300 euros e até 400 euros.
Perante esta inaceitável imposição, sobretudo num período de extremas
dificuldades económicas e sociais para os trabalhadores e os reformados,
muitos moradores viram o seu direito à habitação colocado em causa.
Muitos não conseguiram suportar estes brutais aumentos e acabaram por
deixar a habitação.
(...)
Paula Santos, Expresso, 6 de Julho de 2016
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“ Poder-se-ia ter ido mais longe na redução do valor de renda, através da inclusão de critérios para o seu cálculo ainda mais vantajosos para os moradores como o PCP propunha e que foram rejeitados por PSD, PS e CDS e com a abstenção do BE, em especial, a não consideração para o apuramento do rendimento líquido os rendimentos não permanentes como como subsídios, prémios e remunerações resultantes de horas extraordinárias, nem o abono de família; a indexação das deduções ao salário mínimo nacional e não indexante de apoios sociais e uma maior dedução para os idosos.”
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