quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Movimento Contra a Renda Apoiada recebido novamente na Assembleia da República
Os representantes do Movimento contra a Renda Apoiada foram recebidos hoje, na Assembleia da República, pelo assessor do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda José Casimiro e pelo deputado do PCP Miguel Tiago.
No encontros, os representantes do Movimento apelaram, mais uma vez, para o problema relacionado com as injustiças decorrentes da aplicação do decreto-lei nº 166/93 de 7 de Maio, que define a renda apoiada.
O assessor do Bloco de Esquerda, referiu que o Grupo Parlamentar do respectivo partido irá interpelar a Secretaria de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades e o IHRU, no sentido da não aplicação da renda apoiada nos fogos do IHRU, até que seja concluída a nova lei para o arrendamento social em Portugal.
Por sua vez, o deputado do PCP Miguel Tiago informou que o respectivo partido irá questionar o Governo sobre qual é a posição do mesmo Governo e do IHRU relativamente à aplicação da renda apoiada nos fogos tutelados pelo respectivo Instituto da Habitação.
Nos encontros, foi feita referência para o facto de as propostas de alteração da renda apoiada dos respectivos partidos, não contemplarem os inquilinos que auferem rendimentos através de recibos verdes e que descontam 21, 5% para o IRS, a par de 24,6% para a Segurança Social, na taxa mais baixa.
Os representantes efectuaram, ainda nos respectivos encontros, referência ao processo pouco claro e com contradições da alienação dos fogos de habitação social do IHRU, que se tem verificado no Bairro das Amendoeiras, localizado em Marvila, Lisboa.
Desde a presença do anterior presidente do IHRU, Nuno Vasconcelos, na Assembleia da República, em Maio de 2010, o respectivo Instituto ainda não enviou para a Assembleia toda a documentação relativa ao mesmo processo para esclarecimento dos respectivos grupos parlamentares sobre esta questão, tal como então definido.
Foi ainda informado que no referido processo de alienação, o IHRU se encontra a aplicar erradamente o Decreto-Lei nº 329/A de 2000, de 22 de Dezembro , concretamente, no que diz respeito ao coeficiente de vetustez; ao coeficiente de conservação dos fogos, que não é o mesmo para todos, quando os respectivos fogos foram construídos na mesma altura; aos descontos para os inquilinos na venda das casas, que não tem vindo a seguir o que é definido anualmente, em termos de metro quadrado, através de portaria, tornando assim, os valores de alienação dos fogos dispares. O IHRU não tem vindo igualmente a respeitar o cumprimento do prazo de obras que se encontram a decorrer em alguns edificios do Bairro das Amendoeiras, devidamente informado aos moradores, o que viola o artigo 1167 do Código Civil.
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Pelo que se verifica, o IHRU, tem sido um campeão de artimanhas mal explicadas...
ResponderEliminarOra aí está.
ResponderEliminarÈ necessário continbuar-se a sensibilizar as entidades políticas para o problema da renda apoiada.
Este é um problema ao qual, os políticos não podem continuar a fazer de conta que não existe...
Esta questão dos ditos trabalhadores independentes, de facto, é vergonhosa.
ResponderEliminar21, 5% para o IRS, e 24,6% para a Segurança Social, dão um total de 46, 1 % do rendimento.
Ou seja, um trabalhor a recibos verdes que aufira um ordenado de 500 euros, ( Uma prática cada vez mais generalizada), desconta 46,1 % do seu ordenado para o estado, ficando com 270, 5 euros para viver!
E agora, pergunta-se:
O que faz um cidadão com 270, 5 euros mensais para viver?
Mesmo que o cidadão não faça descontos na fonte para o IRS, fica com um rendimento mensal baixo de 377 euros para viver!
E ainda por cima, como se não bastasse, pretendem aplicar a renda apoiada, que implica valores de renda elevados em fogos de habitação social...
Então, agora, votem no Cavaco Silva para Presidente da República, o tal que generalizou os recibos verdes para todos, quando foi primeiro-ministro!...
ResponderEliminarE não só...
ResponderEliminarFoi o então governo do Cavaco Silva, que em 1993, que criou esta vergonha da renda apoiada!...
Habitação Social: Este ano entraram 8500 requisições, mais 1300 que em 2009- Disparam pedidos de apoio à renda
ResponderEliminar"Correio da Manhã", 18 de Novembro de 2010
Pois. Votem Cavaco...
ResponderEliminarele é um dos grandes culpados desta situação que o IHRU nos prepara
Movimento de Associações e Comissões de Moradores de Marvila Contra a Lei da Renda Apoiada
ResponderEliminarO "Movimento de Associações e Comissões de Moradores de Marvila Contra a Lei da Renda Apoiada" apoia integralmente a Jornada de Luta e Greve Geral do próximo dia 24 de Novembro, e está inteiramente solidário com todos os Trabalhadores Portugueses, que assim lutam pelo direito ao Emprego e Salários Justos e Contra o Roubo que todos os dias são alvo por parte do Governo Português e por uma política diferente que vá ao encontro das suas aspirações.
Qual é o respeito que um cidadão pode ter para com um político, quando na realidade, quando os políticos viram as costas, são os primeiros a ignorarem os cidadãos e não darem seguimento às promessas que fizeram perante os mesmos cidadãos?
ResponderEliminarPortanto, a luta contra renda apoiada deve continuar, até que a renda apoiada seja alterada.
Não vale a pena a Secretaria de Estado do Ordenamento e das Cidades continuar a "fingir" que esta luta não existe, porque existe.
E não vale também a pena ao IHRU continuar a "fingir" que esta luta não existe.
Srª Secretária de Estado, Fernanda do Carmo, e Sr. presidente do IHRU, Mendes Baptista:
Os moradores estão atentos...
Quem fez a crise que a pague.
ResponderEliminarNão são os cidadãos que a têm de pagar...
Renda Apoiada no lixo...
Esses senhores da política foram eleitos pelos cidadãos para resolverem os problemas dos mesmos cidadãos.
ResponderEliminarE são os cidadãos que lhes pagam os ordenados com os seus impostos.
Portanto, os políticos que façam alguma coisa de útil.
A Assembleia da República e os ministérios não servem somente para dormir e ler o jornal.
Vão trabalhar...
Passivo acumulado da Câmara de Lisboa deverá atingir mais de dois mil milhões
ResponderEliminar"jornal de Negócios", 23 de Novembro de 2010
Costa promete reduzir passivo em 353 milhões de euros
ResponderEliminar"Sol", 23 de Novembro de 2010