O orçamento do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) vai ser ainda maior no próximo ano. De acordo com a proposta do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) a que o ECO teve acesso, este instituto público vai ter disponíveis 317,6 milhões de euros para pôr em práticas as políticas de habitação do Governo. São mais 180 milhões de euros do que este ano.
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O IHRU é a típica entidade do Estado Português que não dispõe de orçamento para umas coisas, mas, dispõe de orçamento para outras e em que, para determinadas funções, existem ridiculamente, mais "chefes" do que funcionários".
ResponderEliminarA maior parte do edificado do IHRU, espalhado pelo país, continua num mau estado de conservação, sendo que o IHRU, que não cumpre com as suas obrigações na qualidade de senhorio, ( em violação da lei), continua com processos em Tribunal contra os seus moradores, como forma de os "intimidar" a pagarem valores de renda apoiada elevados e incomportáveis que pretende em Habitação Social e que não apresentam condições para poder pagar.
Tudo isto, com o conhecimento da Secretaria de Estado da Habitação, que continua a " fechar os olhos", a toda a inadmissível e vergonhosa política de habitação praticada pelo IHRU.
A questão que se põe é a seguinte:
ResponderEliminarPorque motivo, pretende o IHRU, valores milionários de renda apoiada em fogos de habitação social?
A resposta, é óbvia.
O Estado Português, é o maior centro de tráfico de influências e de corrupção activa que existe em Portugal, materializado na influência partidária e nos seus respectivos tentáculos que se exercem nos diferentes institutos e entidades do Estado.
Os partidos políticos, na realidade, exercem a sua influência, também, através dos institutos e entidades do Estado e não se encontram verdadeiramente interessados em efectuar uma reforma do Estado, para não perderem o seu domínio, influência e “Jobs for the Boys” no próprio Estado.
A renda apoiada, inserida na legislação para a habitação social, não apresenta valor em matéria de fiscalidade. Serve somente para se manter os interesses que existem nas diferentes entidades do Estado que gerem habitação social em Portugal ( IHRU, Instituto da Segurança Social e Câmaras Municipais), interesses, que servem essencialmente a máquina do Estado e o aparelho dos partidos políticos.