Por uma política de habitação justa por parte do IHRU e da gestão municipal



quarta-feira, 15 de maio de 2013

BE solicita a presença do presidente do IHRU na AR para explicação sobre a aplicação da renda apoiada


O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda apresentou, no dia, 14 de Maio de 2013, na Comissão Parlamentar do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local, um requerimento para a audição do Presidente do IHRU, Vitor Reis, com o objectivo de solicitar esclarecimentos sobre a aplicação do regime da renda apoiada nos cerca de 12 mil fogos de habitação social do IHRU, espalhados pelo país.


A iniciativa, decorre da insistência do IHRU em forçar a aplicação do regime da renda apoiada nos seus fogos de habitação social, por substituição ilegal dos actuais contratos de arrendamento social, ignorando as injustiças do regime de arrendamento baseado na renda apoiada, já comprovados pelo anterior Provedor de Justiça, em 2008 e que origina valores muito elevados de valores de renda nos respectivos agregados familiares, bem como o duro momento de crise social que o país atravessa.


O impacto da aplicação da renda apoiada é já sentido em vários bairros do IHRU, espalhados pelo país, como se está a verificar no Bairro dos Lóios, na freguesia de Marvila, em Lisboa, no Bairro Rosa, na freguesia do Pragal, e no Bairro do Raposo, na freguesia da Caparica, ambos, no concelho de Almada, no Bairro Quinta do Cabral, na freguesia da Arrentela, no concelho do Seixal e em Guimarães.  Em Guimarães, cerca de mil moradores de cinco bairros sociais denunciaram o aumento brutal e injusto dos valores de renda a que ficaram sujeitos atingindo os 6.000%. No Bairro dos Lóios, em Lisboa, 78 famílias apresentaram já um recurso dirigido ao Ministério da Agricultura, do Ambiente, do Mar e do Ordenamento do Território, para suspender a aplicação da renda apoiada pelo IHRU.





4 comentários:

  1. Espero que a comissão nesta reunião não se tenha esquecido de dizer que eles (IHRU) estão a fazer esses cálculos no vencimento bruto. Só poderiam fazer esses cálculos referente ao vencimento que fica disponível. Não temos a culpa que durante 30 anos o IHRU nunca tenha tentado rever as rendas que ainda não tinham chegado ao valor da renda técnica. Não é numa altura destas em que os portugueses tem de fazer muitos sacrifícios por causa do estado em que o pais ficou que se lembrem de querer aumentar as rendas mais de 100%

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  2. Também quero dizer que o edificado do bairro dos Loios em Marvila nunca teve intervenção do instituto a nível de reabilitação. Encontrando-se alguns dos edifícios com necessidade de obras profundas. Sabem exigir aos senhorios que tem de fazer obras de 8 em oito anos caso contrario podem ser multados e as Camaras assim o exigem. Agora pergunto onde está a responsabilidade do Instituto

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  3. Renda Apoiada!


    Só de nome...

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  4. Vamos ser realistas:


    A desobediência civil, é um factor fundamental para o garante da dignidade humana e democrática.


    O Povo, não pode estar sempre a aceitar as mentiras que o Governo pretende impor ao Povo de uma forma abusiva.

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