A
FAMALIS- Federação das Associações de Moradores da Área Metropolitana de
Lisboa, resulta da associação de diferentes associações de moradores
da Área Metropolitana de Lisboa. ( AML). É um projecto ambicioso que pretende defender
os interesses dos moradores residentes na Área Metropolitana de Lisboa de
situações prejudiciais e comuns a todos os bairros da AML.
Em
pouco menos de um ano, a FAMALIS conseguiu importantes vitórias, ao impor
significativas alterações a regulamentos camarários e teve um papel de especial
relevância, ao lado do Movimento Contra
a Renda Apoiada, no que diz respeito à reivindicação de alteração do
Decreto-Lei nº 166/93, designada por Lei da Renda Apoiada, que como é do
conhecimento público, prejudica gravemente os arrendatáros dos fogos de
habitação social do Estado.
A
FAMALIS conseguiu ainda algo de muito significativo, ao eleger dois
membros representantes para o Conselho Municipal de Habitação de Lisboa. A
entidade, pretende contactar mais
associações, com o objectivo de se juntarem na prossecussão dos objectivos
que lhes são comuns. A Famalis, irá em breve, realizar a escritura da sua
constituição.
É importante para os moradores de fogos de habitação social, que exista uma entidade do género que os defenda das atrocidades que o Estado pretende cometer relativamente à gestão da habitação social.
ResponderEliminarLamentavelmente o que está a acontecer no meu bairro, é uma situação submundista. A CML ao fim e 12 anos deveria permitir que fizéssemos as escrituras (já que as casas foram praticamente construídas pelos moradores, após o abandono a associação cooperativista). A CML apoderou-se do terreno e exigiu aos moradores uma renda há mais de 40 anos.
ResponderEliminarAgora a Associação de moradores entrou para resolver a situação e como a resolveu? Nós iríamos comprar as casas pelo valor que a CML, decidiu. Mas não passava de puro engano. Só fazem escritura do terreno. Para legalizar as casas, a associação de moradores participou num concurso, através da CML, no valor 50.0000,00€, para que um grupo de arquitetos façam de novo, os projectos. Os moradores terão que pagar 50,00 euros cada um, (nem sei se este valor representa o IVA).
Pergunto; Qual o interesse da CML em gastar 50.000,00 em projetos, quando eles já foram feitos e devem estar nos seus arquivos?
Porque não nos deixam realizar a escritura com a casa incluída?
Quem está a ganhar com isto, à conta de pessoas de uma classe social desfavorecida, e de idosos a viver de reformas de miséria?
Porque tem a associação poder para não incluir nesse processo da elaboração dos projetos, alguém que não é sócio? Falo por mim, porque os contactei para esse efeito, manifestando interesse até em ser sócia ao que me exigiram o pagamento de quotas de 8 anos. Outras associações ali estiveram e nada fizeram, porque era uma situação delicada e difícil de resolver. Eu fui sócia durante um ano apenas. É legítimo estarem a impedir-me de entrar no processo de legalização das casas, por não ser sócia e para o ser exigirem-me o pagamento de quotas de 8 anos, quando outros se fizeram sócios só agora, ou o ano que passou.
É legítimo um familiar ou elementos ligados à associação ocuparem casas de pessoas que não vivem lá (uns porque são idosas e estão em casa de familiares, outros porque não podem por qualquer motivo estar a tempo inteiro ali, por estarem reformados e a viver ou a passar algum período na sua aldeia?)
Pergunto de novo se discriminação é crime, tal como abuso de poder desta associação, por me estarem a exigir o que não exige aos outros, (das casas ocupadas) e eu que sempre ali vivi, até agora com 55 anos?
Gostaria de saber como denunciar este abuso de poder e discriminação destes senhores da Associação. Podem ajudar-me?
doloresmarques@gmail.com