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sábado, 5 de novembro de 2011

AR aprovou projecto de resolução do CDS-PP que recomenda novamente a revisão do regime de renda apoiada

A Assembleia da República aprovou, ontem, um projecto de resolução do CDS-PP apresentado, no dia 30 de Setembro de 2011 e no qual, se recomenda novamente, ao Governo a revisão do actual regime de renda apoiada.

O Projecto de resolução, que recomenda ao Governo que promova medidas de promoção da reabilitação como estímulo ao arrendamento por parte da população, e em especial aos jovens, havia sido apresentado sete dias, após a Assembleia ter aprovado os projectos de resolução do PSD, PS e CDS-PP que recomendam ao Governo a revisão do regime de renda apoiada.

Este é assim, o quarto projecto de resolução aprovado na Assembleia da República, que recomenda ao Governo a revisão do decreto-lei nº 166/93 de 7 de Maio, que define a renda apoiada, após a primeira aprovação dos três primeiros projectos de resolução, no passado dia 23 de Setembro de 2011.

Parlamento recomenda a Governo revisão do Porta 65

"Correio da Manhã", 4 de Novembro de 2011

Ver projecto de resolução apresentado pelo CDS-PP

6 comentários:

  1. Recomendações...recomendações...enquanto o pau vai e vem, folgam as costas...

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  2. Estas recomendações, não são simples recomendações.

    São recomendações com um carácter legislativo, sendo como tal, aprovadas em Diário da República.

    As mesmas recomendações, resultam de projectos de resolução aprovados na Assembleia da República, o que implica forçosamente que o Governo tenha de alterar o decreto-lei nº 166/93 de 7 de Maio, que define a renda apoiada.

    As associações de moradores, têm agora de "observar" se o Governo irá cumprir com o que definido e aprovado na Assembleia da República, relativamente à alteração da lei que define a renda apoiada.

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  3. Num país, onde a realidade política, é a mentira, incompetência e a ganância, os cidadãos devem sempre intervir para não serem confrontados com realidades como a que se vive actualmente em Portugal.

    A Renda apoiada e a sua tentativa de aplicação, é o resultado de uma classe política que nunca está interessados na qualidade de vida dos cidadãos, mas sim, no tacho ao final do mês.

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  4. Sobre a renda apoiada "renda roubada" não nos podemos esquecer que os Moradores do Bairro das Amendoeiras em Chelas / Marvila, em 2005, encetaram uma luta contra a Fundação D. Pedro IV, porque o Governo de Dr. Santana Lopes doou o património á Fundação e os seus dirigentes de imediato sem terem despendido qualquer verba na recuperação dos prédios, quizeram de imediato impor aos moradores que habitavam as suas casas á mais de 30 anos a famigerada lei da renda apoiada. Com aumentos em mais de 6.000%
    Os moradores uniram-se e conseguiram que os Deputados da Assembleia da Republica retirasse o património á Fundação D. Pedro IV, porque acharam que os responsáveis pela Fundação D. Pedro IV estavam a cometer uma injustiça ao querer aplicar a lei da Renda Apoiada.
    O património foi-lhes retirado e entregue ao IHRU. IHRU que passados alguns meses após ter recebido o património, quer agora também aplicar a lei da renda apoiada.
    Com que moral? MORAL NÂO HÀ NENHUMA!!!
    Vergonha têm-na toda porque nunca a gastaram...
    Alguns dos nossos politicos metem asco....
    Zé Povo abre o olho...

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  5. A Câmara Municipal de Lisboa e a sua vereadora da habitação, Helena Roseta, insistem com a sua hipocrisia relativamente à renda apoiada.

    Por um lado, afirmam que a renda apoiada é injusta, mas, por outro, aplicam a renda apoiada nos novos contratos de arrendamento...

    Ora, se a renda apoiada, é injusta, não deve ser aplicada nos novos contratos de arrendamento. Não é correcto e é uma politica de habitação incorrecta, injusta e hipócrita.

    A Câmara Municipal de Lisboa e a sua vereadora da habitação, Helena Roseta, mantém assim, relativamente à renda apoiada, um constante princípio da política:

    UMA NO CRAVO, OUTRA, NA FERRADURA...

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  6. PS - Onde se lê "UMA NO CRAVO OUTRA NA FERRADURA"; deverá ler-se "UMA VEZ COM O CRAVO OUTRAS MUITAS VEZES COM A DITADURA".

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