Por uma política de habitação justa por parte do IHRU e da gestão municipal



segunda-feira, 28 de junho de 2021

"Deixámos a habitação para o mercado e não respondeu ás necessidades"

 

Pedro Nuno Santos reconhece que "hoje temos muitas situações indignidade e muitos com dificuldade a aceder à habitação." Isto deve-se ao facto de este setor ter sido "deixado para o mercado", o que veio-se a ver "da forma mais dura, que o mercado não respondeu às necessidades da nossa população."


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1 comentário:

  1. Um dos principais problemas da maior parte das famílias portuguesas e com especial incidência, as de baixos recursos financeiros, é o facto de, grande parte dos seus rendimentos, ser consumido por valores de renda e de prestações de compra de casa, muito elevados e que asfixia as suas poupanças, a sua saúde financeira e o poder de compra.

    O estado, demitiu-se durante décadas das funções elementares ao nível da criação de uma política de habitação que responda às verdadeiras necessidades do cidadão comum a nível habitacional.

    A criação da renda apoiada, em 1993, veio tornar a legislação para a habitação social, injusta e as respectivas injustiças, não foram ainda devidamente resolvidas com a lei do arrendamento apoiado, de 2014.

    O conceito de habitação social, criado em Portugal, após o 25 de Abril de 1974, foi erradamente pervertido ao longos das últimas duas décadas para uma lógica essencialmente economicista, descurando o carácter socia social que deve ter a habitação pública, em conformidade.



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