Por uma política de habitação justa por parte do IHRU e da gestão municipal



terça-feira, 7 de maio de 2019

IHRU responde a Comissão do Bairro dos Lóios




O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana ( IHRU), respondeu, em Abril de 2019, à Comissão de Inquilinos do IGAPHE no Bairro dos Lóios, relativamente a uma interpelação que a mesma Comissão de Inquilinos, havia enviado à Secretaria de Estado da Habitação, no dia 5 de Dezembro de 2018, respeitante à gestão dos fogos de habitação social do IHRU no Bairro dos Lóios e que a mesma Secretaria de Estado dirigiu ao IHRU, para efeitos de resposta directa à referida Comissão.


No mesmo documento, o IHRU respondeu à questão da falta de realização de inspecções de gás por parte do mesmo Instituto durante vários anos, nos fogos de habitação social do Bairro dos Lóios; à questão dos processos judiciais que o referido Instituto aplicou sobre os moradores, e nos quais, pede o respectivo despejo; as dívidas de arrendamento ao IHRU, decorrentes da aplicação da renda apoiada pelo IHRU, desde 2013 e que geraram valores de renda elevados e incomportáveis; a realização de obras nas respectivas habitações somente em situações consideradas urgentes e à questão da realização de obras de conservação dos respectivos fogos por parte dos moradores, devido a décadas de laxismo e de abandono por parte do Estado Português.





3 comentários:

  1. O IHRU continua com processos em Tribunal contra os moradores dos fogos de habitação social do Bairro dos Lóios, nos quais, pede o despejo dos respectivos moradores e com a vergonhosa cumplicidade da Secretaria de Estado da Habitação, que em nada, intervém sobre o mesmo assunto!


    Além disso, o IHRU, somente efectuou nos últimos meses, inspecções de gás nas habitações dos moradores do Bairro dos Lóios, porque a Comissão de Inquilinos do Bairro dos Lóios, apresentou uma respectiva queixa, caso contrário, as respectivas inspecções de gás, continuavam sem ser efectuadas, como se verificou durante vários anos, à margem da lei.

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  2. O Estado português, não tem dinheiro para cumprir com as suas obrigações na qualidade de senhorio, relativamente aos míseros 2% de habitação pública que existe em Portugal, mas, tem dinheiro para "engordar" a máquina parasitária da administração pública portuguesa, criar-se "jobs for the boys" e para a "família" e aumentar o número de gestores públicos inúteis no próprio estado.


    O Estado português é corrupto e no final, pretende sempre que sejam os cidadãos a pagar a incompetência, compadrio e corrupção que existe no estado, como é o que se tem verificado com a gestão do IHRU nos seus fogos de habitação social, em que não assume as suas obrigações e pretendia que os respectivos moradores, pagassem valores milionários de renda apoiada em habitação social.

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  3. Em Portugal, a alta finança, a classe política, funcionários públicos e respectivos gestores públicos, desfalcam o estado, e depois, pretendem que seja o pobre contribuinte a pagar toda a respectiva corrupção.

    Os “ bodes expiatórios” da situação vergonhosa em que se encontra a habitação social em Portugal, não são os respectivos moradores, como pretendia fazer crer o IHRU e a sua Direcção.

    Quem arruinou a habitação social em Portugal, foi a classe política e respectivos gestores públicos de habitação que ao longo dos anos, estiveram no antigo Fundo de Fomento da Habitação, no antigo IAGPHE, no IHRU e nas respectivas empresas municipais de gestão de habitação social, que somente servem para se exercer influência partidária e criarem-se "tachos" para os "amigos" da política.

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