O Instituto
da Habitação e da Reabilitação Urbana ( IHRU), respondeu, em
Abril de 2019, à Comissão de Inquilinos do IGAPHE no Bairro dos
Lóios, relativamente a uma interpelação que a mesma Comissão de
Inquilinos, havia enviado à Secretaria de Estado da Habitação, no
dia 5 de Dezembro de 2018, respeitante à gestão dos fogos de
habitação social do IHRU no Bairro dos Lóios e que a mesma
Secretaria de Estado dirigiu ao IHRU, para efeitos de resposta
directa à referida Comissão.
No mesmo
documento, o IHRU respondeu à questão da falta de realização de
inspecções de gás por parte do mesmo Instituto durante vários
anos, nos fogos de habitação social do Bairro dos Lóios; à
questão dos processos judiciais que o referido Instituto aplicou
sobre os moradores, e nos quais, pede o respectivo despejo; as
dívidas de arrendamento ao IHRU, decorrentes da aplicação da renda
apoiada pelo IHRU, desde 2013 e que geraram valores de renda elevados
e incomportáveis; a realização de obras nas respectivas habitações
somente em situações consideradas urgentes e à questão da
realização de obras de conservação dos respectivos fogos por
parte dos moradores, devido a décadas de laxismo e de abandono por
parte do Estado Português.
O IHRU continua com processos em Tribunal contra os moradores dos fogos de habitação social do Bairro dos Lóios, nos quais, pede o despejo dos respectivos moradores e com a vergonhosa cumplicidade da Secretaria de Estado da Habitação, que em nada, intervém sobre o mesmo assunto!
ResponderEliminarAlém disso, o IHRU, somente efectuou nos últimos meses, inspecções de gás nas habitações dos moradores do Bairro dos Lóios, porque a Comissão de Inquilinos do Bairro dos Lóios, apresentou uma respectiva queixa, caso contrário, as respectivas inspecções de gás, continuavam sem ser efectuadas, como se verificou durante vários anos, à margem da lei.
O Estado português, não tem dinheiro para cumprir com as suas obrigações na qualidade de senhorio, relativamente aos míseros 2% de habitação pública que existe em Portugal, mas, tem dinheiro para "engordar" a máquina parasitária da administração pública portuguesa, criar-se "jobs for the boys" e para a "família" e aumentar o número de gestores públicos inúteis no próprio estado.
ResponderEliminarO Estado português é corrupto e no final, pretende sempre que sejam os cidadãos a pagar a incompetência, compadrio e corrupção que existe no estado, como é o que se tem verificado com a gestão do IHRU nos seus fogos de habitação social, em que não assume as suas obrigações e pretendia que os respectivos moradores, pagassem valores milionários de renda apoiada em habitação social.
Em Portugal, a alta finança, a classe política, funcionários públicos e respectivos gestores públicos, desfalcam o estado, e depois, pretendem que seja o pobre contribuinte a pagar toda a respectiva corrupção.
ResponderEliminarOs “ bodes expiatórios” da situação vergonhosa em que se encontra a habitação social em Portugal, não são os respectivos moradores, como pretendia fazer crer o IHRU e a sua Direcção.
Quem arruinou a habitação social em Portugal, foi a classe política e respectivos gestores públicos de habitação que ao longo dos anos, estiveram no antigo Fundo de Fomento da Habitação, no antigo IAGPHE, no IHRU e nas respectivas empresas municipais de gestão de habitação social, que somente servem para se exercer influência partidária e criarem-se "tachos" para os "amigos" da política.