Por uma política de habitação justa por parte do IHRU e da gestão municipal



terça-feira, 16 de junho de 2015

Presença do presidente do IHRU na Assembleia da República


O presidente do IHRU, Vitor Reis, esteve presente na Assembleia da República, no dia 9  de Junho de 2015, para responder, na respectiva Comissão Parlamentar, sobre os problemas relaccionados com a gestão habitacional do IHRU.

Mais, uma vez, o presidente do IHRU, entrou em contradição na sua argumentação e defesa sobre a renda apoiada e as suas injustiças, bem como sobre a péssima e irresponsável gestão do parque habitacional do IHRU e voltou a reforçar, inadmissivelmente, a posição de que têm de ser os moradores a pagar a gestão do parque habitacional do IHRU, em contra-senso, com o que deve ser a finalidade da gestão de fogos de habitação social ! 

O presidente do IHRU, continua a defender um modelo de gestão de fogos de habitação social baseado numa perspectiva essencialmente economicista, com valores de renda apoiada elevados, incomportáveis para os respectivos agregados familiares, numa lógica igual ao mercado particular de arrendamento, desvirtuando assim, a função social dos seus fogos, que foram construídos com verbas públicas para os devidos efeitos.



14 comentários:

  1. O presidente do IHRU, passou a maior parte da sua intervenção, a fazer propaganda à renda apoiada e a argumentar que a renda apoiada, é regime de arrendamento generoso!

    A renda apoiada, é publicamente reconhecida por todos, inclusive por entidades políticas e pela Assembleia da República, como um regime de arrendamento injusto e gerador de valores de renda incomportáveis para os respectivos agregados familiares.

    Mesmo assim, o presidente do IHRU, continua de uma forma inadmissivel, a argumentar a favor da renda apoiada, tendo chegado inclusive, nesta audição parlamentar, a afirmar que a renda apoiada é o mesmo que renda social, o que é literalmente, falso.

    O presidente do IHRU, passou igualmente, grande parte do seu tempo a chamar os moradores de vândalos, dando a entender que os moradores são os culpados do mau estado de conservação dos fogos do IHRU.

    Este presidente do IHRU, trata as pessoas como sendo alvos a abater e a serem despejados para que o IHRU, realoje nos seus fogos, pessoas que podem pagar os elevados valores de renda apoiada, que o IHRU pretende na habitação social.


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  2. O presidente do IHRU, ficou incomodado quando o deputado do PCP, Miguel Tiago, referiu que o IHRU, comporta-se como uma agência imobiliária.

    Essa é que a questão de fundo: O IHRU, com este presidente VItor Reis, deixou de ser um Instituto de utilidade pública, para passar a ser uma entidade do Estado, que se comporta como uma agência imobiliária.

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  3. Percebeu-se bem pela intervenção do presidente do IHRU, qual é o modelo de gestão do IHRU.

    O modelo de gestão do IHRU, baseia-se em valores de renda elevados, iguais aos do mercado particular de arrendamento, terminando-se assim, com a natureza de fogos de habitação social.

    O modelo de gestão que o presidente do IHRU, Vitor Reis, pretende, é um modelo de gestão baseado numa perspectiva meramente economicista, em que tudo o resto, não interessa, terminando-se com a função social da habitação do Estado.

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  4. O presidente do IHRU, VItor Reis, afirmou que o IHRU, não se encontra a vender fogos de habitação social, e que o IHRU, nunca vendeu fogos de habitação social, tendo as respectivas vendas sido efectuadas pelo antecessor do IHRU, o IGAPHE.

    No entanto, esta posição do presidente do IHRU, é falsa, uma vez que o próprio IHRU, já com Vitor Reis como presidente, chegou a enviar cartas dirigidas aos respectivos moradores, a efectuar propostas de venda das respectivas habitações.

    Quando Vitor Reis, chegou à presidência do IHRU, a sua primeira prioridade no Bairro dos Lóios e no Bairro das Amendoeiras, localizados em Marvila, Lisboa, foi precisamente a de, em primeiro lugar, vender as respectivas habitações aos moradores e somente, depois aplicar a renda apoiada aos inquilinos que não pretenderam comprar as respectivas habitações.

    Existem provas dessas mesmas propostas de venda de casas do IHRU, aos moradores, com Vitor Reis, como presidente do IHRU.

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  5. Mas, porque motivo o PS, lembrou-se de chamar o presidente do IHRU, ao parlamento, somente nesta altura?

    Porque estamos a poucos meses das eleições.

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  6. Isto é tudo mentira, por parte do presidente do IHRU.

    Os moradores, quando ligam para o IHRU, para serem efectuadas obras de conservação, o IHRU, trata mal os respectivos moradores e arranja, todas as desculpas possíveis para não efectuar as devidas reparações, fugindo às suas responsabilidades como senhorio...

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  7. O presidente do IHRU, continua a afirmar que a renda apoiada, é regime de arrendamento generoso!

    Não existe generosidade nenhuma num regime de arrendamento, quando o mesmo regime de arrendamento, considera para efeitos de cálculo dos valores de renda, o rendimento iliquido e todos os rendimentos de carácter temporário, tais como subsidio de férias e de natal, bem como o Rendimento Social de Inserção, além de que o mesmo regime de arrendamento, não pode efectivamente, ser generoso, quando o mesmo regime de arrendamento, dispara os respectivos valores de renda para valores elevados, à medida que se acrescentam os respectivos rendimentos dos agregado familiar.

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  8. É vergonhosa a falta de preparação e de incompetência da grande parte, para não dizer da maior parte dos deputados que se encontram na Assembleia da República, para lidar com os diversos assuntos que dizem respeito os cidadãos.

    Só lá estão na Assembleia da República, para receber o ordenado ao fim do mês e a exercer a "disciplina de voto", que de democrática, não tem nada.

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  9. Os senhorios que antecederem o IHRU ( O Fundo de Fomento da Habitação e o IGAPHE), não fizerem obras durante anos, não foi porque não aumentaram as respectivas rendas.

    Não efectuaram obras durante anos, porque deveu-se simplesmente à atitude de desleixo dos respectivos mesmos senhorios.

    O IHRU, encontra-se numa má situação financeira, por culpa própria, inclusive com a participação do seu presidente do Vitor Reis, que já pertenceu ao ex- IGAPHE.

    Vitor Reis, mente sobre este assunto e sobre a renda apoiada, de uma forma descarada, quando o mesmo não passa de um péssimo gestor público, que pertence ao aparelho da incompetência do Estado há vários anos.

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  10. O presidente do IHRU, Vitor Reis, que somente se preocupa com a parte financeira, porque motivo, não referiu na Assembleia da República, que o IHRU, tem vindo a gastar milhares de euros em processos judiciais e escritórios de advogados para efectuar acções de despejo sobre os seus moradores, que são pessoas idosas e com fracos recursos económicos...

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  11. O que o IHRU e seu presidente, pretendem, é transferirem os custos do seu parque habitacional, para os seus inquilinos e respectivos condomínios e fugir às suas responsabilidades como senhorio...

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  12. A renda apoiada, foi alterada pelo PSD/CDS-PP, para uma nova lei, pior do que a que existia anteriormente e o deputado do CDS-PP, Pedro Morais Soares, que esteve presente nesta audição parlamentar, teve o descaramento de afirmar que a renda apoiada, foi melhorada !...

    Uma vergonha.

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  13. O que o IHRU, fez, não foi somente um aumento dos valores de renda.

    O IHRU, modificou os contratos de arrendamento social existentes nos seus fogos para contratos de renda apoiada, ( com os seus altos valores de renda) cometendo assim, uma ilegalidade.

    A esta ilegalidade cometida pelo IHRU e o seu presidente, o IHRU, terá de dar resposta em Tribunal, nas acções que foram apresentadas pelos respectivos moradores.



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  14. Acho que o IHRU ter mudado os contratos de renda social, para renda apoiada, foi uma ilegalidade de todo o tamanho, contratos anteriores a 1990 não deviam ter sido alterados e o tribunal devia ter travado isso porque renda social e apoiada é bem diferente... iludiram as pessoas, que de apoiada não tem nada... ou então deviam vender as habitações aos arrendatários que têm zelado por elas fazendo eles próprios a manutenção, senão seria impossível viver nelas, especialmente a nível de canalização, vender sim mas a preços tendo a ver com o ano de construção, os materiais, a sua dimensão porque nem sequer têm uma dispensa, na cozinha não havia móveis para arrumar louça.... um armário para a garrafa do fogão, um para o esquentador e o do lava-louça nada mais....o chão da cozinha, casa de banho e marquise eram de ladrilho, o dos quartos e sala era de tacos verdes e cheios de nós que ao secarem, mirraram e descolaram-se todos..... e agora passaram a rendas como se tratasse do mercado particular de arrendamento....é só ilegalidades e só corruptos, já não há confiança nos nossos governantes, o PSD-CDS votam a favor destas injustiças e o PS abstém-se, estou desiludida....

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