Por uma política de habitação justa por parte do IHRU e da gestão municipal



quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Rendas do Estado também sobem

O Governo está a preparar alterações legislativas com vista ao aumento das rendas das habitações do Estado, apurou o SOL junto de fontes próximas do processo. A medida poderá implicar subidas nas rendas de cerca de 64.651 agregados familiares, que actualmente beneficiam de uma renda social ou apoiada.

As alterações incidirão na fórmula aplicada para calcular o montante que cada família deve pagar pelo alojamento, nomeadamente ao nível da taxa de esforço e da actualização das mensalidades pagas. Esta é uma situação que o Governo quer resolver, pois há rendas em habitações do Estado que não são actualizadas há mais de 30 anos.

(...)

Segundo dados do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), que gere 11% do parque de habitação social nacional, cerca de 80% das rendas são sociais. O seu valor mensal é metade do montante pago pelos inquilinos de prédios do Estado sob o regime de renda apoiada (22,4 contra 55,2 euros).

Com estas alterações, o Governo quer acelerar esta transição das rendas. Segundo a legislação actual, esta passagem é efectuada quando as habitações do Estado beneficiam de obras de reabilitação. É o caso do Bairro de Nossa Senhora da Conceição, em Guimarães, onde o Estado acabou de investir 2,3 milhões de euros. Nos próximos meses, as rendas serão actualizadas com base nos rendimentos do agregado familiar. E o valor do imóvel, que também entra para o cálculo da nova renda, será igualmente actualizado.

Segundo o Orçamento do Estado para 2012, a despesa do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território com apoios à habitação vai cair de 317,6 milhões de euros em 2011 para 238,2 milhões no próximo ano.

Sol online, 5 de Janeiro de 2012

4 comentários:

  1. Sabendo o Governo que a renda apoiada, não tem ponta por onde se lhe pegue, pretende agora o Governo "arranjar", uma forma de aumentar as rendas em fogos de habitação social, dando-lhe outro nome.

    O nível de incompetência e de desespero do Governo em ir buscar valores de rendas aos moradores dos fogos de habitação social é tão evidente, que preparam agora, uma forma de ir buscar umas esmolas aos respectivos moradores, na sua tentativa de os Governantes continuarem a viver à custa das contribuições dos cidadãos, que trabalham, ao contrário do que fazem os políticos.

    Esta nova ministra da habitação, continua assim, a desenvolver uma política de habitação desastrosa, de quem pretende mostrar serviço e que na realidade, somente toma medidas desastrosas para o sector da habitação em Portugal.


    Srª Ministra do Ordenamento do Território e das Cidades.

    Faça um favor ao país.

    Demita-se.

    A senhora, somente veio prejudicar ainda mais o sector da habitação em Portugal, que já era lastimável.

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  2. O tempo de os políticos não fazerem nenhum e viverem à custa de quem trabalha, tem os dias contados.


    Em Portugal, não há mais dinheiro para pagar a políticos inúteis, chulos e incompetentes que não pretendem trabalhar e que pretendem viver à custa das esmolas do povo.

    Quem esteve a roubar em Portugal, nestes últimos anos , que pague a crise e não os moradores dos fogos de habitação social.

    O Governo quer esmolas da habitação social.

    Mas se querem dinheiro, façam como todos os outros cidadãos, trabalhem, que é algo que os políticos não fazem e não querem fazer.

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  3. Isto não é nem social-democracia, nem democracia -cristã.

    Esta forma de governação, tem um nome:

    Chama-se política do tacho.

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