Por uma política de habitação justa por parte do IHRU e da gestão municipal



quinta-feira, 15 de junho de 2023

Chefe de gabinete da ministra da Habitação vai presidir ao IHRU

A ministra da Habitação, Marina Gonçalves, nomeou o ex-chefe de gabinete, António Gil Leitão, para presidente do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU). Hugo Fernando Carvalho Gonçalves é o novo chefe do gabinete da ministra.

(...)


" Jornal de Notícias", 15 de Junho de 2023

7 comentários:

  1. Saiu da presidência do IHRU, Isabel Dias, o braço direito jurídico de Vítor Reis, no tempo do Governo da "Troika" ( PSD- CDS-PP), para ser substituída pelo ex-chefe de gabinete da ministra da Habitação, Marina Gonçalves.

    E assim se arranja trabalho em Portugal:

    Termina-se uma licenciatura, filia-se num partido político, faz-se chefe de gabinete de um governante e chega-se à presidência de um Instituto público, por incompetência.

    A ministra Marina Gonçalves, encontrou assim, uma forma de promover três carreiristas ( Dois " Boys" e uma " Girl") do Partido Socialista, na estrutura da administração pública portuguesa, que é paga pelos contribuintes.

    O PS não é hoje, mais do que uma agência de empregos para promover os carreiristas, os " Boys " e as " Girls", bem como amigos (as) do Partido, nos seus interesses políticos e partidários, bem como os seus interesses no Estado, tudo pago pelos contribuintes.

    Isto para não falar dos familiares de ministros e de secretários de estado que são promovidos dentro do Partido, numa sucessão dinástica, que nada tem a ver com a ética republicana, propagada pelo PS.

    O PS é a verdadeira expressão da mediocridade e da falta de meritocracia em Portugal.

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  2. O IHRU, não tem dinheiro para efectuar obras nas habitações dos seus inquilinos, mas, dispõe de verbas para pagar o valor de 7 000 euros de ordenado ao seu presidente, fora os restantes vogais da Direcção.

    Igualmente, tem dinheiro para interpor processos judiciais contra seus moradores e pagar a escritórios de advogados que cobram valores elevados pelos seus honorários...

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  3. Na realidade, o Conselho Directivo do IHRU, passou de três para quatro elementos, tendo sido acrescentado mais um "tacho" para os " Boys" e " Grls" do PS, pago com o dinheiro dos contribuintes.

    Dois dos membros do novo Conselho Directivo, ( Cristina Matela Tavares e Fernando dos Santos Almeida) já integravam a estrutura do IHRU.

    Em termos práticos, o novo Conselho Directivo do IHRU, será assim, a continuidade da política vergonhosa praticada pelo IHRU, desde há uns anos a esta parte, baseada na tentativa de imposição de valores de renda apoiada elevados sobre os seus moradores, com o recurso a processos judiciais intimidatórios e com a devida falta de assistência aos respectivos moradores, em todos os seus aspectos, em violação da legislação.

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  4. Vitor Reis, ex-presidente do IHRU, que ainda "fala" para os jornais como se fosse presidente do IHRU, continua a proferir mentiras sobre o processo de aumento de rendas do IHRU nos respectivos fogos de habitação social, quando o mesmo, era presidente do IHRU.

    Além de esconder a forma ilegal, abusiva e autoritária como aplicou a renda apoiada nos fogos do IHRU, veio, agora, numa recente entrevista referir falsamente que em Guimarães e nos Lóios, em Lisboa, existem movimentos assumidos de não pagamento de rendas!

    E classificou as manifestações que foram efectuadas pelos moradores à porta do IHRU, como uma “gritaria”.

    Vior Reis que confunde manifestações efectuadas de uma forma democrática, organizada e pacifica com " gritaria", confunde ainda a democracia com o "Estado Novo", tempo no qual, ele gostaria ainda de viver de do qual, tem saudades.

    Além do mais, mente ao referir que Guimarães e os Lóios, são dirigidos por movimentos assumidos de não pagamento de rendas. Vitor Reis, esconde que os moradores nunca deixaram de pagar as respectivas rendas, que naturalmente, não poderiam ser aumentadas para valores de 300 e 400 euros como Vitor Reis pretendia em habitação social!

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  5. Como se pode visualizar através da Lei nº 46/85 de 20 de setembro, já em 1985, a referida lei, definia a renda apoiada como o regime de arrendamento a ser aplicado em habitação social.

    O regime de arrendamento baseado na renda apoiada, somente viria a ser criado em 1993, com o Decreto- Lei nº 166/93 de 7 de Maio, no então Governo do PSD de maioria absoluta, liderado por Cavaco Silva.

    No entanto, já em 1985, num contexto do Governo do Bloco Central ( Mário Soares- Primeiro- Ministro- PS e Rui Machete-- Vice Primeiro- Ministro- PSD, o Estado português, iniciava assim, as bases do início da precariedade na habitação social, que começou, primeiro, com Mário Soares e continuou posteriormente com Cavaco Silva.

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  6. No Governo de Bloco Central.- PS/PSD ( 1983 a 1985), o partido político que mais deputados tinha na Assembleia da República, era o Partido Socialista.

    Composição dos Grupos Parlamentares/Partidos

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