Por uma política de habitação justa por parte do IHRU e da gestão municipal



domingo, 3 de dezembro de 2017

Carta enviada pela Comissão de Moradores do Bairro dos Lóios à Secretária de Estado da Habitação


Carta enviada pela Comissão de Moradores do Bairro dos Lóios à Secretária de Estado da habitação, no dia 26 de Setembro de 2017, efectuando uma exposição e queixa relativamente à gestão da actual Direcção do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, (IHRU).



10 comentários:

  1. Durante décadas, a classe política em Portugal, centrou a sua actividade nos interesses pessoais de quem por lá tem andado, bem como, nas relacções de clientelismo e de corrupção partidária, sempre com a perspectiva de quando as coisas piorassem, teria de ser o cidadão contribuinte a pagar tudo o que ao longos dos anos foi mal feito.

    O problema é que o cidadão contribuinte, encontra-se agora, descapitalizado sem dinheiro e a tal fonte de verbas vinda dos cidadãos contribuintes é muito reduzida, encontrando-se o estado português numa situação embaraçosa.

    Os governos e os partidos políticos, são, na realidade, os principais responsáveis pelo atraso em que se encontra Portugal e são também os principais responsáveis pelo estado lastimável em que se encontra o sector da habitação em geral e da habitação social em Portugal.



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  2. O estado português, deve uma indemnização aos moradores dos fogos de habitação social geridos pelo IHRU, pelo facto, de ao longo de décadas, terem sido os respectivos moradores a conservarem os respectivos fogos, devido ao laxismo e abandono das entidades que geriram os mesmos fogos ( Fundo de Fomento da Habitação, IGAPHE e IHRU).

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  3. Seria interessante saber que contactos são os que se estabelecem entre o IHRU e a ERA IMOBILIÁRIA.

    A gestão do IHRU, tem sido, de facto, mais centrada numa perspectiva economicista, como as imobiliárias...




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  4. Estou completamente de acordo, ao longo de décadas têm sido os inquilinos a fazer a manutenção das suas habitações e ao fim de quarenta anos vê a sua renda aumentar uma exorbitância, mas que injustiça !...

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  5. Ao longo dos últimos anos, o estado português, não fez mais do que, através da legislação, aproximar, enganosamente, o conceito de habitação social, ao mercado particular de arrendamento, primeiro, com a criação da renda apoiada, em 1993, e posteriormente, com a criação do Novo Regime do Arrendamento Apoiado, em 2014, que permitiram a existência de valores elevados e incomportáveis em habitação social.

    A habitação social, embora, ainda mantenha a designação de habitação social, na realidade, tem vindo a ser desvirtuada para um conceito mais próximo do mercado particular de arrendamento, em função dos interesses economicistas que se desenvolveram em torno da mesma.

    O principal responsável pelo desvirtuamento da habitação social em Portugal, foi o PSD, partido político que estando na governação, criou a renda apoiada, em 1993 e que posteriormente, criou o Novo Regime do Arrendamento Apoiado para Habitação, em 2014
    (Neste caso, com o contributo da Assunção Cristas e do CDS-PP).

    No entanto, todo este desvirtuamento do conceito de habitação social em Portugal, tem tido ao longo dos anos, o consentimento do PS, que nas situações em que esteve no Governo, nunca pretendeu corrigir verdadeiramente todas as injustiças presentes no respectivo regime de arrendamento.

    PSD, PS e CDS-PP, são os principais responsáveis pela situação vergonhosa em que se encontra a habitação social em Portugal.

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  6. Mas, para que pretende o IHRU valores de renda exorbitantes, se os pagamentos de renda em habitação social, não podem ser deduzidos em despesas de IRS...

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  7. O cidadão comum, não deve aceitar e não deve cumprir com leis, que são feitas em determinados gabinetes, em corrupção partidária, que servem somente os interesses dos "amigos" do clientelismo partidário e não, os superiores interesses do país e dos cidadãos em geral.

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  8. A corrupção em Portugal ( ou, a Corrupção de Estado), está praticamente em quase todos os sectores e organismos do Estado, em que a mesma corrupção, é exercida nas relacções que os respectivos funcionários do estado exercem com determinados centros de interesse.

    A mesma corrupção, lesa o estado e os respectivos cidadãos, em benefício próprio dos funcionários do estado e em benefício de quem estabelece relacções de promiscuidade com os mesmos funcionários do estado.

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  9. Os partidos políticos e o estado, são, na realidade, os maiores centros de corrupção que existem na sociedade portuguesa.

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  10. Todos os erros que têm sido cometidos, ao longo dos anos, na habitação social em Portugal, são da responsabilidade da classe política, e é a classe política que tem de assumir os erros que cometeu em todos os processos de decisão, relativamente à mesma habitação social.

    Os moradores, não devem aceitar serem o "bode expiatório" da vigarice legislativa e administrativa criada pela classe política, relativamente à gestão da habitação social em Portugal, que tem sido pessimamente definida e gerida ao longo de décadas.

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